Segundo o jornalista Eduardo "Peninha" Bueno, em "A América aos nosso pés - 25 anos de uma Libertadores de verdade" (Virtual Livros, 2008): "Gigante que escreveu com muito suor e um tanto de sangue - várias vezes o próprio; em outras, o dos adversários -, algumas das mais gloriosas páginas da história do imortal tricolor".
De León foi uns dos mais vitoriosos zagueiros do futebol sul-americano. Revelado pelo Nacional de Montividéu, aos 17 anos já era capitão da equipe. Campeão da Taça Libertadores da América com o Nacional em 1980 e 1988 (neste ano, também Campeão do Mundial Interclubes) - com a Seleção Uruguaia, venceu o Mundialito em sua edição 1980-81.
Na decisão da "Copa de Oro", em Montevidéu, encerrado o jogo (URU 2 X 1 BRA), com o Uruguai campeão, De León tirou a celeste uruguaia e mostrou a camisa que vestia por baixo, pelo lado do avesso: a tricolor do Grêmio. Com essa atitude, o zagueiro festejava sua contratação pelo clube gaúcho, do qual já era torcedor. Mas não só isso. Naquele momento, ele também fazia um protesto solitário contra o regime militar: "Aquela foi uma atitude com muito simbolismo. Sei que emocionei as pessoas. Eu sou de Rivera, da fronteira. Sou gremista desde sempre" - declara ao jornal Zero Hora, em 26 de julho de 2009.
Uruguay Campeón Copa de Oro-Mundialito 1980-81: http://www.youtube.com/watch?v=h8bFycPndOs&feature=related.
Assinou contrato com o Grêmio Foot-ball Porto Alegrense em janeiro de 1981, "abrindo mão" de disputar o Mundial Interclubes com o Nacional, em fevereiro (Nacional 1 x 0 Nottingham Forest-ING). No mesmo ano sagrou-se Campeão Brasileiro, e em 1983 conquistou novamente a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes, desta vez pelo tricolor gaúcho.
Além de Nacional e Grêmio, De León jogou no Corinthians (BRA), Santos (BRA), Logroñés (ESP), foi Campeão Argentino em 1989 e 1990 pelo River Plate (ARG), depois Botafogo (BRA) e Toshiba (JAP), onde encerrou a carreira, em 1992.
Como treinador, foi Campeão Uruguaio pelo Nacional em 1998, 2000 e 2001 - também treinou Fluminense (BRA), Monterrey (MEX) e Grêmio (BRA).
Gracias, mi capitán! A nação tricolor saberá honrá-lo sempre!!!
sempreeeee!
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