Class of 1988!
Fiasco Fifa!
Tá tudo azul no céu de Porto Alegre!
http://kidiaba.tumblr.com
Gordo Zé!
Grandes momentos ao teu lado nestas últimas décadas, borracho velho de guerra!
Um caloroso abraço, amigo de tantos caminhos, de tantas jornadas...!
Campeón!
Independiente vence Goiás em Avellaneda, nos pênaltis, e é campeão da Copa Nissan Sudamericana 2010!
Gracias, hermanos! Libertadores de America 2011 - aí vamos nós!!!
www.caindependiente.com
Aniversário da vó!
Em pé (da esquerda para a direita): Maria Elisa Zanella, meu pai Renato José Zanella, Euclides Jorge Zanella e Mario Raul Zanella - abaixo, sentados, dois saudosos personagens do universo zanelliano: Eulina Araújo Zanella e o lendário Nelson Antônio Zanella (o óculos Ray-Ban e a cervejinha sempre na mão eram a sua marca)!
Zanellas sempre!!!
Cianima 2010!
Na semana do dia 22 ao dia 27 de novembro a cidade de Pelotas viverá muito mais cinema e cultura com o 1ª CIANIMA. O evento, organizado pelos alunos integrantes do Diretório Universitário de Cinema e Animação (DUCA), contará com oficinas, palestras, mostras e debates, atividades que ocorrerão durantes os três turnos no Instituto de Artes e Design (IAD) da UFPel. Além de proporcionar a integração dos estudantes universitários, a primeira edição do CIANIMA, mais do que uma semana acadêmica, deverá ser um estimulante ao cenário cinematográfico da cidade, que vem crescendo nos últimos anos com a fundação, na UFPel, do curso de Cinema e Animação em 2007 e, neste ano, o de Cinema de Animação.
http://www.ufpel.edu.br/iad/cianima
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Mesa de debate: “A jornada do cineasta brasileiro no mercado de trabalho e ciclos de distribuição e exibição”.
Participantes: Cristiano Zanella (jornalista), Josias Pereira (diretor), Luiz Alberto Cassol (diretor, vice-presidente do Conselho Nacional de Cineclubes), Rafael Andreazza (diretor) e Tássia Furtado (diretora de arte).
Mediadora: Ivonete Pinto (jornalista).
Data: 26/11/2010
Horário: 14:00 às 18:00hs
Local: Auditório do IAD
Quarta Rádio Show!
Gravação do programa radiofônico "Império da Lã apresenta:", recebendo semanalmente as mais diversas manifestações musicais no palco do Beco, com produção de Chicão Berlota, apresentação do imperador Carlinhos Carneiro e técnica regida por Mestre San e Bam Bam!
Esta semana, pra chacoalhar o esqueleto, a grande presença dos Subtropicais e da Casa da Sogra!
Discotecagem: "Br Samba Soul", com Mister Z!
Serviço: Quarta Rádio Show, 24/11, 21hs, no Beco (Independência, 936)! Céva dose dupla durante a gravação do programa!
O programa "Império da Lã apresenta:" vai ao ar todos domingos, às 16hs, na Rádio Ipanema (94,9 FM ou www.ipanema.com.br)!
Família Innocente Zanella!
Eliza Innocente, filha de Florindo Innocente e Honoratta Deluche, nasceu em 19 de março de 1881, em Antônio Prado (Rio Grande do Sul, Brasil), e faleceu em 21 de junho de 1957, em Santa Rosa. Alguns registros constam como local de seu nascimento a Itália, sem indicar a cidade (talvez nem ela soubesse ao certo, por não saber ler e por ter ficado órfã muito cedo).
Casaram-se em 11 de abril de 1899, no município de Ipê, Comarca de Antônio Prado.
Neste registro fotográfico, provavelmente realizado em Santa Rosa no final dos anos 30, estão (em pé, e depois sentados, da esquerda para a direita): Olga, Adão, Zeferino, Celina, Amábile, Merina Josefina, Fredolino, os meus avós Eulina e Luiz Francisco (casaram-se em fevereiro de 1937), Bruno José, Rita Hermínia, Diema Natalina, Vó Eliza, Euclydes Antonio, Vô Anselmo Quintílio e Lourenço Domingos.
Pesquisa: Antonio Carlos Galli Zanella, Luciane Zanella, Maria Carmem Rigotti, Maria Elisa Zanella e Suzana Maria Mundstock.
Com o Grêmio, no topo do mundo!
Final Sports / Sob a Bênção da Imortalidade
Cristiano Zanella
17/12/08
Madrugada de 11 dezembro de 1983, um domingo. Tenho doze anos, e estou na sala da minha casa no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre. Sentado no sofá, em frente ao “televisor” da marca Sharp – o primeiro aparelho colorido que tivemos –, junto da minha família aguardo o início de Grêmio e Hamburgo. Naquela noite, o tricolor iria sagrar-se Campeão do Mundo. Vinte e cinco anos atrás...
A transmissão era da TV Gaúcha, e a narração do saudoso (que lance!) Celestino Valenzuela. Estávamos todos sonolentos, principalmente as crianças, que vestiam pijamas e haviam sido acordadas minutos antes do início da partida. Apitos estridentes ecoam pelo Estádio Nacional de Tóquio, foguetes estouram na vizinhança, porque o Grêmio já está em campo, trajando camisetas Adidas e calções brancos.
Confesso que pouco lembro da partida, que recentemente revi na íntegra, em cópia DVD remasterizada (com som e imagem digitais). Mas ficaram na memória as principais jogadas, os gols do genial Renato Portaluppi, a elegância do vesgo Mario Sérgio, os lances de malandragem de Paulo César Caju, a peleia de De León, Paulo Roberto, China, Osvaldo e Tarciso (e do time todo), a estrela de Valdir Atahualpa Ramirez Espinosa – conquistador da América e do Mundo! Agradeço a todos eles, personagens da minha infância e adolescência, pelo empenho, pela raça, coragem e determinação – virtudes que iram ajudar a forjar a marca do Grêmio Foot-ball Porto-alegrense mundialmente, e para a eternidade!
Terminada a partida, pegamos nossas bandeiras e saímos no reluzente Opala bege de meu pai a comemorar pelas ruas da cidade, descendo a Protásio Alves, no Alto Petrópolis (local onde se reuniam os “magros” da época), depois pela Osvaldo Aranha, que também estava lotada, e no centro da cidade, em festa que seguiu madrugada adentro. O Grêmio era o Campeão do Mundo, e – para todo o sempre – nada poderia ser maior!
Vinte e cinco anos se passaram, e ainda hoje é difícil avaliar a dimensão histórica que adquiriu (e vem adquirindo) esta inesquecível conquista para a formação de toda uma geração de torcedores, jogadores e dirigentes gremistas. Além de tratar-se do título mais importante em 105 anos de existência do Grêmio, é uma batalha a ser comemorada eternamente, que traduz a grandeza de um clube até então pouco conhecido no cenário internacional – vale lembrar que, atualmente, o Grêmio é líder no ranking oficial da CBF, terceiro entre os brasileiros no da Comnebol (atrás de São Paulo e Cruzeiro) e possui (segundo indicam pesquisas realizadas nas últimas décadas) a maior torcida da região sul do Brasil.
Eu tinha doze anos, e vi o Grêmio sagrar-se Campeão do Mundo, em 1983 – um título para sempre! Mais uma vez, parabéns, Grêmio querido! O Mundial é e será para sempre o nosso caminho! A Terra continua azul, é só olhar e ver...
www.finalsports.com.br
Zanellas!
Zanella: sentí el alma!
http://www.zanella.com.ar
E o Kikito vai para...!
Foto: Gisele Figueiredo (Facebook)
Club´s characters!
Zanella siempre!
Lupicínio Rodrigues: porque sou gremista!
Última Hora / Roteiro de um Boêmio
Lupicínio Rodrigues
06/04/1963
Domingo, estive em um churrasco, da Sociedade Satélite Prontidão, onde se reúne a "Gema" dos mulatos de Pôrto Alegre. Lá houve tudo de bom, bom churrasco, boa música e boa palestra. Mas, como sempre, nestas festas nunca falta uma discussão quando a cerveja sobe, lá também houve uma, e, esta foi a seguinte.
Uma turma de amigos quis saber porque, sendo eu um homem do povo e de origem humilde, era um torcedor tão fanático do Grêmio.
Por sorte, lá estava também o senhor Orlando Ferreira da Silva, velho funcionário da Biblioteca Pública, que me ajudou a explicar, o que meu pai já havia me contado.
Em 1907, uma turma de mulatinhos, que naquela época já sonhava com a evolução das pessoas de côr, resolveu formar um time de futebol. Entre estes mulatinhos estava o senhor Júlio Silveira, pai do nosso querido Antoninho Onofre da Silveira, o senhor Francisco Rodrigues, meu querido pai, o senhor Otacílio Conceição, pai do nosso amigo Marceli Conceição, o senhor Orlando Ferreira da Silva, o senhor José Gomes e outros. O time foi formado. Deram-lhe o nome de "RIO-GRANDENSE" e ficou sob a presidência do saudoso Julio Silveira. Foram grandes os trabalhos para escolher as côres, o fardamento, fazer estatutos e tudo que fôsse necessário para um Clube se legalizar, pois os mulatinhos sonhavam em participar da Liga, que era, naquele tempo, formada pelo Fuss-Ball, que é o Grêmio de hoje, o Ruy Barbosa, o Internacional e outros.
Êste sonho durou anos, mas no dia em que o "RIO-GRANDENSE" pediu inscrição na Liga, não foi aceito porque justamente o Internacional, que havia sido criado pelo "Zé Povo", votou contra, e o "RIO-GRANDENSE" não foi aceito.
Isso magoou profundamente os mulatinhos, que resolveram torcer contra o Internacional e, sendo o Grêmio seu maior rival, foi escolhido para tal.
Fundou-se, por isso, uma nova Liga, que mais tarde foi chamada de "Canela Preta", e quando êstes moços casaram, procuraram desviar os seus filhos do clube que hoje é chamado o "CLUBE DO POVO", apesar de não ser êle o primeiro a modificar seus estatutos, para aceitar pessoas de côr, pois esta iniciativa coube ao "ESPORTE CLUBE AMERICANO", e vou explicar como:
A Liga dos "Canelas Pretas" durou muitos anos, até quando o "ESPORTE CLUBE RUY BARBOSA", precisando de dinheiro, desafiou os pretinhos para uma partida amistosa, que foi vencida pelos desafiados, ou seja os pretinhos. O segundo adversário dos moços de côr foi o Grêmio, que jogou com o título de "Escrete Branco". Isso despertou a atenção dos outros clubes que viram nos "Canelas Pretas" um grande celeiro de jogadores e trataram de mudar seus estatutos, para aceitarem os mesmos em suas fileiras, conseguindo levar assim, os melhores jogadores, e a Liga teve que terminar. O Grêmio foi o último time a aceitar a raça porque em seus estatutos, constava uma cláusula que dizia que êle perderia seu campo, doado por uns alemães, caso aceitasse pessoas de côr em seus quadros. Felizmente, essa cláusula já foi abolida, e hoje tenho a honra de ser sócio honorário do Grêmio e ter composto seu hino que publico ao pé desta coluna.
Hino do Grêmio, de Lupicínio Rodrigues
I
Até a pé nós iremos
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver
II
Cinquënta anos de glória
Tens imortal tricolor
Os feitos da tua história
Enche o Rio Grande de Amor
III
Nós como bons torcedores
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver
IV
Para honrar nossa bandeira
Para o Grêmio ser campeão
Poremos nossa chuteira
Acima do coração
E até sábado...
Velhos camaradas!
Churrasco à moda antiga, no salão de festas do "Gordo Zé": os borrachos Cristiano Zanella, Paulinho Ayub Hennrichs, Dé e Zé Henrique Salim Schmidt, Pablo Macchi Silva, Juliano "Minu" Oliveira Silveira, Roberto "Mané" Zaffari e Ricardo Oliveira Silveira!
Velhos camaradas do balneário de Atlântida!
(foto: Ricardo Schestatsky)
Grêmio 107 anos!
Gaúcho Fontana!
"Salas de Cinema de SP" sorteia livros!
Serão cinco exemplares de cada livro, portanto, cinco ganhadores para cada livro. O sorteio será realizado em 30/09/2010, mês em que o blog “Salas de Cinema de São Paulo” completará três anos de existência.
Para concorrer, basta acessar o blog e fazer um comentário nas postagens referentes aos sorteios dizendo: "desejo participar do sorteio", e informar o e-mail para contato. Os sorteados serão avisados pelo blog e receberão os livros em casa, pelo Correio.
Gostaria de agradecer aos autores pela simpatia e dedicação para realização desta promoção.
Antonio Ricardo Soriano
http://salasdecinemadesp.blogspot.com
Renato Portaluppi - o "Homem Gol"!
Nascido em Guaporé (09/09/1962), no interior do Rio Grande do Sul, Renato chegou a trabalhar em uma padaria em Bento Gonçalves antes de vir para Porto Alegre, apostando em seu futebol. Iniciou entre o grupo de juvenis do Grêmio, onde logo se destacou. Foi promovido à equipe profissional no início de 82, mas passou boa parte do ano no banco de reservas, por escolha do técnico Ênio Andrade.
Em 1983, no entanto, Renato foi alçado à titularidade e logo se firmou como um dos maiores craques do futebol nacional. Neste ano, foi figura fundamental nas conquistas da Libertadores e do Mundial, no qual fez os dois gols da vitória gremista e acabou eleito melhor jogador da partida.
Nos próximos anos, o ponta-direita, se estabeleceria como ídolo da torcida gremista, levando o Grêmio ainda à conquista de dois Campeonatos Gaúchos, em 85 e 86.
Durante este tempo, Renato também ganhou fama de insubordinado e encrenqueiro. Notório bon vivant, era garantia de dor-de-cabeça para técnicos rigorosos e disciplinadores. O mais famoso destes episódios, sem dúvida, foi quando de sua participação na Seleção Brasileira que iria à Copa do Mundo em 1986.
Convocado devido às suas excelentes performances no Grêmio, que culminaram com as duas conquistas do Estadual, Renato se viu dirigido por Telê Santana, famoso pelo rigor e a disciplina que impunha em seus jogadores. O treinador estabeleceu um severo esquema de concentração, com pouquíssimas folgas e horários estritos para reapresentação.
Numa dessas folgas, Renato e Leandro acabaram chegando muito depois do horário estabelecido pelo treinador. Dada a fama de Renato, e o fato de que ambos eram reincidentes no atraso, Telê resolveu fazê-los de exemplo para o grupo, e os mandou de volta para casa.
A torcida, no entanto, sempre adorou o temperamento forte do jogador, que nunca deixou de ser ídolo em todos os clubes por que passou. Renato trocou o Grêmio pelo Flamengo em 1986, concretizando um antigo desejo de jogar no Rio de Janeiro. Seguidamente visto passeando pela orla carioca, ficou logo conhecido como "Rei do Rio", alcunha que foi somada a seu apelido de Renato "Gaúcho", que carregaria pelo resto da carreira.
O jogador ainda passou pela Roma (Itália), Botafogo, Fluminense e Bangu, além de outras passagens pelo Flamengo. Time este pelo qual pendurou suas chuteiras pela primeira vez, em 1998, quando saiu dos campos para assumir o cargo de diretor-técnico do clube. Depois, voltou a jogar pelo Bangu, mas seus joelhos não eram mais os mesmos e ele rapidamente se contundiu, declarou que estava cansado da rotina de jogador e, aos 36 anos, se aposentou oficialmente.
Depois da aposentadoria, Renato iniciou uma carreira de treinador.
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Amigos!
Seu Camillo!
O cinema passou pela calçada!
As mais de 20 salas que Porto Alegre oferecia há 20 anos viraram estacionamento, igreja, bingo, loja e até ruína tomada pelo mato
Dificilmente um aluno do cineasta e professor Carlos Gerbase viverá um dia algo parecido com a "experiência transcendental" que ele teve na juventude, no Cine Bristol. O diretor de Sal de Prata (2005) costuma contar em aulas na PUCRS ter visto, antes do início da sessão e ainda com as portas da sala abertas, a imagem dos ônibus da avenida Osvaldo Aranha projetados na tela branca, de cabeça para baixo. O cinema havia se convertido em uma imensa câmara escura, o mesmo fenômeno físico que permite a captura de fotografias.
Do Bristol e de outros 23 cinemas de calçada listados, há 20 anos, na seção Em Cartaz de ZH, sobraram as histórias. Depois de demolido, o cinema do Bom Fim - no mezanino do Baltimore - virou estacionamento, mesmo destino do Marrocos, no Menino Deus. Outros viraram mato, igreja, bingo, padaria. ZH visitou todos os antigos endereços - o resultado está nas páginas a seguir.
Para a professora Susana Gastal, autora de Salas de Cinema: Cenários Porto-Alegrenses, as grandes salas morreram por responder ao público inconstante com economia em investimentos. As empresas detentoras dos espaços perderam o bonde da atualização de equipamentos e conforto. As sucessivas revoluções tecnológicas da sétima arte - a introdução do som e da cor, por exemplo, ao longo do século 20 - foram motivo para que empresários sucumbissem e outros nascessem. Os remanescentes no final dos anos 1980 não resistiram aos shoppings dos anos 1990, quando proprietários descapitalizados não eram capazes nem de oferecer poltronas com estofamento em dia ou aparelhos de ar-condicionado satisfatórios. Observa Susana:
- O cinema está onde o seu público está.
De fato, as décadas de 1940 e 1950 foram áureas para os cinemas da Rua da Praia, mas as décadas seguintes assistiram a uma descentralização do que um dia se poderia chamar de Cinelândia porto-alegrense. No final do século, o derradeiro deslocamento do ambiente de lazer da rua para os shoppings deu o golpe de misericórdia em 16 salas.
O jornalista Cristiano Zanella, autor de The End: Cinemas de Calçada de Porto Alegre (1990-2005), pensa o destino das atuais salas de exibição à luz da diversificação do acesso à imagem em movimento - tevê a cabo, games e, evidente, o download de filmes e a venda de DVDs piratas.
- Talvez no futuro se fale em sala de conteúdo, não sala de exibição. Com o projetor digital, é possível reproduzir mais filmes diferentes no mesmo dia, ou trabalhar com eventos esportivos, teleconferências, videogames - especula Zanella.
Eduardo Lorea
Zero Hora (Caderno de Cultura), 29 de setembro de 2007.
http://www.zerohora.com.br
Manos!
Princesa Sofia!
Família Macchi Silva!
13.05.2008
O Campeonato Brasileiro mal começou e a torcida gremista não pára de crescer. Há exatos um mês e seis dias, nascia o gremistinha Luca de Castro Macchi Silva, no Hospital Mãe de Deus. Na manhã desta terça-feira, ele veio pela primeira vez ao Estádio Olímpico, bem aconchegado nos braços do pai, o sócio gremista Estevão Macchi Silva.
Segundo o pai, essa visita já vem atrasada: “A idéia era sair do hospital e dar uma parada para uma foto em frente ao Olímpico, na Rótula do Papa. Mas o tempo estava ruim e a gente foi direto pra casa”.
Todos os movimentos de Luca são observados de perto pelo irmão Pedro, que exibia a língua azul, pintada pelo pirulito que ganhou do responsável pelo Tour Tricolor, Paulo Roberto Sampaio.
Parabéns aos pais Estevão e Bianca, passando a paixão pelo Tricolor aos filhos já na maternidade.
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Camiseta retro de Rosario Central!
Modelo Omar "Negro" Palma / Topper, Zanella, años 80!
Artículos Retro (Argentina): http://casacasretro.blogspot.com
Passado e presente do Cine Imperial!
O doce sabor da vitória!
Benê e Betine!
Good times...
É campeão!
Facebook!
Também estou no Facebook!
É só chegar!!!
http://www.facebook.com/cristiano.zanella
Ilustração: "Zanella by Medina" (Diego Medina, 2001)!
Deu pra ti, anos 90!
Uma noite na vida da pior banda do planeta...
Estréia hoje (29/04), na Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro, Porto Alegre/RS), o longa-metragem "Bitols", de André Arieta - o mais representativo filme gaúcho desde "Verdes anos"!
Não deixe de assistir os carismáticos "reis do iê-iê-iê osvaldianos" em sua incansável jornada em busca do sucesso!!!
El Diez!
Império da Lã: Novelas!
Para a estréia, o Império preparou um repertório selecionado exclusivamente a partir de temas de abertura e grandes sucessos das trilhas nacionais de novelas dos anos 70, 80 e 90, passando por folhetins como "Um Sonho a Mais", "Barriga de Aluguel", "Dancin' Days", "Roda de Fogo", "Tieta" e outros tantos, garantindo a presença de Lobão, Léo Jaime, Roupa Nova, José Augusto, Hanoi Hanoi, Ritchie e muito mais! Pra completar, todas as canções serão comentadas, as novelas relembradas e o clima anárquico de saudação à música que o Império da Lã sempre promove estenderá suas mãos à arte audiovisual mais popular do Brasil!
E próximas edições desse espetáculo já começam a ser boladas, para jogar luzes a trilhas internacionais, homenagens a novelas ou artistas e compositores específicos, minisséries... todo um novo nicho de oportunidades a ser explorado pela Universidade de Música e Refestelação Império da Lã!
Os Cavaleiros Imperiais recrutados para este embate serão liderados pelo maestro Francisco Paixão (Funkalister), idealizador do espetáculo - o plantel contará com Carlinhos Carneiro (Bidê ou Balde), Chico Bretanha (Groove James), Rodrigo Siervo (Camerata Brasileira), Pedro Petracco (Cartolas) e João Augusto (Volantes), e promoverá a estréia do pianista Yanto Laitano. Mas, sacomé... aos poucos vai juntando mais e mais gente pra tocar essas faixas tão massa e o Império acaba crescendo e indo além do previamente imaginado.. então, só vendo lá na hora o que sai!
Tudo começa às 22hs, e a noitada vai contar com discotecagem brasamora, antes e depois do show, sob coordenação do também Cavaleiro Imperial Cristiano Zanella, com muito "BR ROCK 60 / 70" cheio de swing e prezability!!!
Bitols 4ever!
"Em algum lugar no tempo... Onde a imaginação não mais existe."! Link para o curta-metragem "Quadros de solidão": http://mais.uol.com.br/view/m3jfofm5314t/filme-quadros-de-solidao-1992-04023472E0C12366?types=A
Passados quase vinte anos, estréia hoje, em sessão especial para convidados, o filme "Bitols", primeiro longa-metragem do Coletivo Cinema8ito. Dirigido pelo roqueiro, maconheiro e desconstrutor da linguagem André Arieta, o filme tem seu foco voltado para a cena musical underground porto-alegrense dos anos 90 - entre outras peripécias, os multi-artistas André Arieta e Bia Werther eram donos do Megazine, saudoso estabelecimento etílico-musical (entre outras atividades prazerosamente ilícitas) que ficava na rua Garibaldi, bairro Bom Fim, ao lado de onde hoje é a livraria Zouk (bem em frente ao lendário Elo Perdido). No elenco, Léo Felipe (Garagem Hermética, Radar) e Carlinhos Carneiro (Revista Zê, Bidê ou Balde, Império da Lã), dois amigos queridos, ícones da contracultura musical do final do século passado - um tempo bom, que não volta nunca mais...!
Parabéns, Arieta - tu merece, mano velho! Mal posso esperar pra assistir a síntese destes últimos vinte anos projetada na tela do Cine Bancários logo mais à noite!!!
Site oficial do filme "Bitols": http://www.cinema8ito.com/bitols
Samba bom!
Porto Alegre é demais!
Império da Lã!
Pode tirar os sapatos e sentar na poltrona do papai, ele não vai se chatear!
Agora você é um de nós! Pode sair por aí dizendo!
Nós somos maiores que o Império Romano, maiores que o Império Bizantino, maiores que o Império Britânico, maiores que o Império Americano, maiores do que qualquer império que você aprendeu nas aulas de história que freqüentou! Nós somos maiores que os bávaros - e bávaros é trimassa de falar!
Nós somos tudo aquilo que todo o amor do mundo criou, e estamos aqui o recebendo com o nosso coração de búfalo com portas escancaradas!
Seja bem vindo ao Império da Lã!
http://www.imperiodala.com.br
Portinho!
Dá-lhe, Portinho! Aquele abraço, meu amigo de fé, meu irmão, camarada...
Pedras do Baú (textos, divagações e realidade): http://baudobau.blogspot.com
RS Paradesporto: http://ong.portoweb.com.br/rspara
Você pagou com traição!
Final Sports / Sob a Bênção da Imortalidade
Cristiano Zanella
06/12/2009
Uma inesquecível celebração ao gremismo o jogo de despedida de Danrlei de Deus Hinterholz, no sábado, partida que marcou o encerramento da temporada tricolor 2009. Mais de 33 mil torcedores em êxtase, doze toneladas de alimentos arrecadadas! Bonito de ver a vitalidade de Tarciso, o “Flecha Negra”, 58 anos, mais de uma década defendendo a camisa do Grêmio! Ver o jagunço Dinho chorando como uma criança, afinal de contas, os brutos também amam! Ver Paulo Nunes cruzar para Jardel fazer de cabeça, correr pra galera, como nos velhos tempos! O “Capitão América” Adilson Batista, Arce, Rivorola, Roger, Carlos Miguel, só faltou o lendário borracho Arílson! O goleirão Mazaroppi, o bigodudo Nildo, que grandes presenças! Era o Grêmio dos sonhos que estava em campo, uma seleção dos maiores craques que passaram pelo clube nos últimos vinte anos, personagens que fizeram parte de nossa infância e juventude e que continuam vivos no imaginário dos gremistas de todas as idades! “As pessoas vem nos agradecer por tudo que fizemos pelo Grêmio, mas, para nós, é o contrário”, afirmava Paulo Nunes – “a gente é que agradece o que o Grêmio fez por todos nós”.
Fazia tempo que não ia de Social (existem lendas que no local se reúne a fina-flor dos corneteiros), mas visto que era um jogo festivo e as filas estavam enormes em todos os portões, nos emburacamos no portão 5, do lado oposto à Geral.
Bola rolando, só alegria, até que...
Segundo tempo, o ex-jogador Roberto Assis Moreira (hoje empresário, presidente do Assis Moreira Group, proprietário do Porto Alegre Futebol, time fundado em 2006) entra em campo! Vaias generalizadas, em todos os setores do estádio! Cada vez que tocava na bola, aumentavam as vaias: quando conduzia a bola, vaias estendidas; quando dava de tapinha nela, vaia breve, um rápido “buh”! Eram vaias que cheiravam a mofo, há muito estavam guardadas no peito da torcida tricolor!
Aos dezessete minutos da etapa complementar, gol de Assis, de cabeça! Foi a primeira vez, em meus 38 anos, que vi um gol gremista ser comemorado com vaias, em pleno estádio Olímpico! A avalanche desabou meia arquibanca e congelou! A torcida ficou sem reação! Começou a chover novamente!
Constrangimento total...
O povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la! Não sei onde ouvi esta frase, mas, desde então, não parei de repeti-la, incessante e insistentemente. Para minha alegria, os milhares de gremistas que compareceram à comovente homenagem provaram que o Grêmio, mais do que ter história, também tem memória!
Muitos afirmam que um profissional moderno não tem apreço à camisa, apenas cumpre seu papel de jogar bola, sem mostrar identificação com o clube, beijar o distintivo, declarar eterno amor, etc. Assis Moreira já sabia disso há mais de vinte anos. Com o sotaque chiado que o caracteriza (nunca falou a língua do “tu”, preferindo a impessoalidade do “você”), disparou o ex-pseudo-craque, em entrevista (disponível no site Final Sports): – “As portas do estádio Olímpico estão abertas para nós. A nossa história aqui dentro permanece intacta”.
Ledo engano...
Recordar é viver: em dezembro de 1987, os jornais noticiavam o “desaparecimento” de Assis, então com 16 anos, que, levado à Itália por um empresário, estava treinando no Torino. Todos os esforços possíveis foram feitos para trazer de volta o “garoto de ouro”, promessa de craque que nunca se concretizou (foi vendido em 1992, por um valor pífio). Anos mais tarde, em 2001, o caçula dos Assis Moreira, o mais festejado filhote da Miguelina, internacionalmente conhecido como “Ronaldinho Gaúcho” (recentemente eleito o “Craque da Década” – a julgar pelas últimas temporadas e participações na Seleção Brasileira, uma homenagem póstuma a um jogador em final de carreira), repetia o irmão! Assessorado pelo próprio Assis, fazendo juras de amor eterno ao Grêmio (embora já com um pré-contrato assinado com o Paris Saint-Germain), o dentuço deixava o tricolor em circunstâncias obscuras, em meio a uma batalha judicial que se estendeu por meses, episódio que a maioria dos gremistas classifica como verdadeira e inequívoca “trairagem”!
Há quem diga que a gota d´água foi a ida do filho de Roberto Assis para o colorado (foto), ou a inesquecível “performance” de Ronaldinho na final do Mundial Interclubes 2006 – partida que seria o “jogo do perdão”!
Tanto faz... a ordem dos fatores não altera o produto final!
Todos sabem que é esta a marca da família Moreira: na hora “da boa”, de comemorar, festejar os tempos que (infelizmente) não voltam mais, sempre presentes! Pra gravar comercial da Nike e fazer samba em concentração, 100%. Na dificuldade, na hora “da ruim”, escondidos, cabisbaixos, rendidos e derrotados, lá no fundo, talvez até constrangidos por sua conduta dita “profissional” – afinal de contas, profissional não tem time, aluga seu corpo e alma à quem lhe pague um soldo mais polpudo!
Assis Moreira: “você” pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão!
Direção: mais uma vez imploramos, ouçam a torcida! O Grêmio, mais do que nunca, precisa de união, dos gremistas de verdade! Errar é humano, insistir no erro, burrice! Aliás nem falo em nome da torcida, falo por mim: filho da dona Miguelina, jogando no Olímpico, só se for vestindo a camisa do adversário – de preferência a vermelha, que é a que lhes cai bem!
Com a palavra, o caro leitor...
Na boa ou na ruim, como o Grêmio sempre – na raça e na convicção, sem pipocar!!!
Foto: Roberto Assis Moreira e seu herdeiro Diego se apresentam no Beira Rio – uma imagem que vale mais do que mil palavras (fonte: Site Oficial do Sport Club Internacional)!
www.finalsports.com.br